Na estação mais quente do ano, algumas pessoas tendem descuidar da alimentação, principalmente durante em viagens para a praia. A principal refeição do dia que é o almoço é substituída por petiscos, salgadinhos ou porções, sendo que é aí que mora o perigo.
Consumir alguns alimentos como amendoim, crustáceos pode desencadear uma intolerância alimentar. “Muitas pessoas sentem mal-estar, dor no abdômen e diarreia após alguns dias depois de consumir esses alimentos e não desconfiam que estejam com uma intolerância”, afirma o Nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso.
A doença já atinge cerca de 40% da população. “A intolerância está relacionada à deficiência de metabolizar um alimento devido à falta de uma enzima que é relevante para esse processo. Quanto mais o indivíduo comer, mais ele sentirá mal”, diz o nutrólogo.
É alergia ou intolerância?
Como os sintomas são bem parecidos, muitas pessoas confundem a doença. “Quando o paciente apresenta sintomas agudos como problemas respiratórios, placa avermelhada na pele, nesses casos trata-se de uma alergia. As alergias mais frequentes estão relacionadas ao leite de vaca, ovo de galinha e crustáceos”, ressalta o Dr.André.
No caso da intolerância, o indivíduo pode ser apenas um pouco intolerante a determinado alimento.
Alimentação balanceada
Se você abusou nas férias, consumiu alguns alimentos na praia e depois notou alguns sintomas, não deixe de procurar um médico. “O ideal é manter uma alimentação balanceada e caprichar na hidratação, principalmente por causa das altas temperaturas. Vale ressaltar que a intolerância não tem cura, por isso, é importante se cuidar”, sugere o nutrólogo.
Confira algumas dicas para se cuidar nesse verão:
- Se você tem alergia alimentar à lactose, evite consumir leite;
-Evite comer muito camarão;
-Verifique sempre os rótulos antes de consumir os alimentos;
-Beba muito líquido;
-Modere o consumo de frituras.
Sobre o médico:
Nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso
Titulado pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE)
