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Vírus H1N1 começa a atacar mais cedo. E agora?

Criança gripe Vírus H1N1 começa a atacar mais cedo. E agora?

Como se não bastasse a preocupação com os inúmeros casos de zika vírus associados ao nascimento de bebês com microcefalia, esta semana começaram a pipocar no interior de São Paulo registros de casos e mortes por gripe influenza H1N1. O mais curioso é que acabamos de mudar de estação (do verão para o outono), ou seja, período de baixa incidência de gripe. Será que é o anúncio de que vem surto por aí? O que fazer agora?

Para responder essas e outras perguntas, o blog Saúde Sem Neura conversou com a infectologista Isabella Ballalai, presidente da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações). Por enquanto, a médica descarta a possibilidade de surto e adianta que ainda não há explicação para esse fenômeno.

Antes de entrar na neura e sair correndo com o seu filho para o pronto-socorro com medo de o vírus H1N1 ter atacado, a médica avisa que “nesta época há várias viroses que causam sintomas muito semelhantes aos da gripe influenza”.

— Viroses que causam nariz escorrendo, tosse, espirro e febre são esperadas mesmo nesta época do ano. A sazonalidade começa em março, mas às vezes pode chegar mais cedo.

Segundo a médica, o vírus sincicial respiratório é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças menores de cinco anos. Em segundo lugar, aparece a gripe influenza e, em terceira colocação, ela cita a otite média aguda.

— A gripe influenza é grave na criança, mas não costuma matar. Ela é a grande causa de hospitalização na infância. Por outro lado, a gripe é muito grave no idoso e aí sim costuma matar.

Exatamente por esses riscos é que o Ministério da Saúde prioriza os dois grupos nas campanhas de vacinação contra a gripe. No entanto, isso não exclui as outras faixas etárias de também serem imunizadas, avisa Isabella.

— A gripe pode ser grave em qualquer idade e o ideal é que toda a população tome a vacina.

Eu e a Van tomamos a vacina no ano passado e ficamos livres da gripe. Este ano já estamos ansiosas aguardando a próxima dose. Enquanto a imunização não chega ao mercado brasileiro, a médica alerta que as crianças que apresentam sintomas de gripe com febre baixa devem apenas ser apenas observadas pelos pais ou responsáveis.

— Agora, se a febre não cede, mesmo com o uso de antitérmico, e a criança está abatida, sem apetite e com os olhos caídos é importante procurar o médico.

A presidente da SBim lembra que qualquer infecção respiratória aumenta o risco de pneumonia pneumocócica.

Leia também: Vacina da gripe não dá gripe! Venci meu medo, tomei e nada de doença. Acreditem

 

 

 

Por: Fabiana Grillo

Fonte: (R7)


 

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