Também conhecida como acidente vascular cerebral, a apoplexia acontece quando uma região do cérebro fica sem irrigação sanguínea. Geralmente, ela tem origem no rompimento de uma artéria, o que causa hemorragia interna. A obstrução arterial em função de coágulos de sangue ou embolias também é comum entre as causas do AVC.
Hipertensos, fumantes e diabéticos são os mais propensos a desenvolver um quadro de apoplexia, pois têm maior propensão à arteriosclerose, a principal causa do problema.
É possível combatê-la com alimentação saudável, exercícios físicos e controle no consumo de gorduras, álcool e outras toxinas. No entanto, se o acidente for inevitável, é importante saber como agir nos primeiros socorros.
Agindo no momento da apoplexia
Os primeiros sinais da apoplexia são dores de cabeça intensas, somadas à paralisia de um dos lados do corpo. Dificuldades para engolir ou falar são comuns. Além disso, a pessoa que esteja sofrendo o ataque apresenta confusão mental e pode perder a consciência.
Dores de cabeça intensa e confusão mental são sinais de um AVC. Foto: iStock, Getty Images
Para ajudar a vítima, se ela ainda estiver consciente, deite-a com os braços e os ombros levemente levantados e apoiados sobre uma almofada. Ponha a cabeça de lado para que a saliva possa escorrer da boca. Afrouxe a roupa na região do pescoço, do tronco e da cintura, para que ela consiga respirar mais facilmente e o sangue circule.
Não deixe que a pessoa se mova sem necessidade para que o coração não fique sobrecarregado. Também não ofereça comida e bebida. Caso a vítima perca os sentidos, ponha ela na posição lateral. Lembre-se de chamar o socorro médico antes de realizar qualquer procedimento.
Quais as consequências da apoplexia?
Os danos causados pela apoplexia são bastante graves, mas o tratamento sempre depende da situação de cada vítima e de suas particularidades. Os cuidados com pessoas que passaram pelo AVC geralmente incluem recursos terapêuticos para ajudar a restaurar as funções que foram prejudicadas.
Para que a recuperação e reabilitação sejam mais rápidas e eficientes, é necessário se tratar com uma equipe multidisciplinar. Os profissionais que cuidam das vítimas de acidentes vasculares cerebrais são fisioterapeutas, psicólogos e neurologistas.
A apoplexia é uma das principais causas de morte no mundo e uma das patologias com maiores consequências incapacitantes em suas vítimas. Os danos do acidente impedem a realização de atividades do dia a dia. Dependendo da região do cérebro que é atingida e da extensão das lesões, a situação pode ser mais ou menos grave.
Casos de menor intensidade costumam não deixar sequelas. No entanto, quando o AVC é grave, as vítimas podem falecer ou permanecer em estado vegetativo, de total dependência e sem condições de sair da cama.
Entre as consequências de um acidente vascular cerebral, estão complicações de comportamento e cognição. As vítimas costumam ter dificuldades para falar, comer e se movimentar, já que os músculos são prejudicados.
Além disso, constipação do intestino, epilepsia vascular e depressão podem se desenvolver em decorrência das funções orgânicas que são afetadas.
Se a vítima for levada imediatamente ao hospital, no momento em que os sintomas de um ataque apoplético forem percebidos, é mais fácil obter um tratamento eficiente e com poucas sequelas. Os riscos de danos colaterais são maiores passadas três horas para início do atendimento.
Fonte: (Viva Mais Saudável)