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Brasil não atinge meta de vacinação contra difteria, tétano e coqueluche há quase dez anos
Imunizante contra a difteria, tétano e coqueluche é um dos mais antigos do PNI

Imunizante contra a difteria, tétano e coqueluche é um dos mais antigos do PNI

REPRODUÇÃO/PREFEITURA DE GOIÂNIA

O Brasil não atinge há nove anos a meta vacinal de um dos imuizantes mais antigos do PNI (Programa Nacional de Imunizações): a vacina DTP (tríplice bacteriana), usada desde 1977 para prevenir casos de difteria, tétano e coqueluche. 

Os dados são de um estudo realizado pelo Observa Infância, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e foram divulgados nesta segunda-feira (21).

O VAX*SIM reuniu informações da cobertura vacinal de crianças menores de 5 anos disponibilizadas pelo PNI e pelo Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos).

Desde 2013, o país não consegue vacinar 95% das crianças menores de 1 ano com o imunizante, que é aplicado em três doses — aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida do bebê —, além de dois reforços, aos 15 meses e aos 4 anos.

"A queda na cobertura da DTP acende um alerta para o retorno de casos graves das doenças contra as quais a vacina protege, que podem levar a óbito. Dados do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) apontam que, entre 2012 e 2021, 28 crianças entre 6  meses e 3 anos morreram de coqueluche no Brasil. Já o tétano matou outras três, enquanto a difteria fez cinco vítimas nessa faixa etária, no período analisado", aponta a pesquisadora e coordenadora do Observa Infância, Patricia Boccolini.

Em 2019, o Brasil atingiu o pior registro de cobertura vacinal com a DTP e imunizou apenas 73% do público-alvo. Mesmo diante disso, o cenário não melhorou em 2021, quando 75% das crianças menores de 1 ano receberam a vacina.

As informações também jogam luz em um problema que envolve a saúde pública em geral, já que a diminuição das taxas de imunização necessitam de uma atenção especial do Estado.

"A vacina é um indicador de acesso aos serviços de saúde, uma vez que deve ser administrada dentro dos dois primeiros meses de vida do bebê, quando visitas ao pediatra são mais frequentes e o acompanhamento por profissionais de saúde da atenção básica é mais intenso", explica Patricia.

Um pouco sobre as doenças

A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Trata-se de uma doença aguda que tem como principais sintomas desde lesões inflamadas nas amígdalas, laringe e nariz até edema no pescoço. 

O tétano, por sua vez, é ocasionado pela bactéria Clostridium tetani e pode causar contratura e rigidez muscular, principalmente na parte reto-abdominal e no diafragma, levando à insuficiência respiratória e até mesmo à morte. 

A coqueluche, desencadeada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma doença infecciosa aguda que compromete a traqueia e os brônquios. Os sintomas são progressivos e podem levar a casos de desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e até óbito.

 

 

Fonte: (R7)

 


 

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