A Secretaria Municipal de Saúde deu início, nesta segunda-feira (19), a uma série de ações para incentivar o uso consciente de antibióticos. A iniciativa também intensifica a fiscalização de prescrição e venda em drogarias e farmácias de manipulação da capital.

Além de verificar as condições de armazenamento e dispensação dos medicamentos, fiscais da prefeitura vão aplicar um questionário aos farmacêuticos. O objetivo é fazer um diagnóstico tanto da venda quanto da prática da atenção farmacêutica. 

"Elaboramos dois tipos de roteiro. Primeiro o fiscal vai avaliar se os antibióticos estão sendo prescritos de maneira correta, com data, dose e nome do remédio; se a quantidade dos que estão sendo dispensados bate com o que está no armário de estoque. Também elaboramos algumas perguntas a serem respondidas pelo responsável técnico, para avaliar se tem algum tipo de dificuldade e se presta assistência ao paciente", explica Andrea Belloni, gerente de produtos de interesse da saúde, da Vigilância Sanitária de BH. 

Público

Médicos e outros profissionais da rede municipal de saúde também fazem parte do público-alvo da campanha. Eles serão alertados sobre a necessidade de repassarem aos pacientes a orientação sobre a forma correta de uso de antibióticos, além de receita prescrita da maneira correta.

A ação prevê ainda distribuição de panfletos com orientações para a população sobre o uso racional e responsável desses medicamentos. O material traz informações sobre os perigos do uso indevido, que podem levar ao aparecimento das chamadas "superbactérias", que se tornam resistentes até mesmo aos antibióticos mais potentes. 

Alerta

Fiscais e responsáveis técnicos da Vigilância Sanitária alertam para o uso consciente de antibióticos. A recomendação principal é não se automedicar e sempre buscar orientação de um profissional de saúde habilitado. 

"É importante que a população entenda que o antibiótico precisa ser usado com muita responsabilidade, respeitando a orientação médica, sem usar por um período maior ou menor, nem compartilhar ou usar sobra de medicamento. Isso impede complicações", alerta Andrea.

 

 

 

Fonte: (Hoje em Dia)