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São Paulo vê alta de 224% nos casos de caxumba

Febre, dor e inchaço na garganta? Você pode estar com caxumba. E a probabilidade de contrair a doença aumentou neste ano. A Secretaria de Saúde municipal registrou 159 casos até o dia 3 de novembro, uma alta de 224% em relação aos 49 casos que ocorreram em todo o ano de 2014.

População infantil é menos atingida pela caxumba / Divulgação/Secretaria do Estado de Saúde

Esse aumento também está ocorrendo no Estado. Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica mostram que, até o dia 4 de novembro, houve 285 casos de caxumba no estado paulista, o mais alto número desde 2010.

O pediatra Eduardo Hatamaka explicou, em entrevista ao jornal Metro, que o motivo pode ser o número de doses da vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola: “Até 2004, a vacina era aplicada em apenas uma dose”. Mas ela não era suficiente.

Desde então, a segunda dose foi incluída no calendário e são vacinados os bebês aos 12 e aos 15 meses. Mas a população jovem e adulta, que não teria tomado a segunda dose da vacina, está sendo mais atingida que crianças. Os dados do Estado mostram que a maior parte dos registros foi observada em pessoas de 15 a 19 anos (82 ocorrências) e de 20 a 29 anos (65 ocorrências).

Foi o que aconteceu com Luiz Mascella, 20 anos. O estudante de publicidade e propaganda contraiu a doença duas vezes. “Peguei quando era pequeno no lado direito e agora no lado esquerdo”. Ele conta que havia tomado apenas uma dose da vacina. Agora não corre o risco de pegar caxumba novamente, pois seu corpo se tornou imune após contrair a doença em cada lado.

Além do aumento de casos e surtos, foram registradas duas mortes neste ano. O último caso fatal havia ocorrido em 2012. 

A pediatra Talita Rizzini explicou que não é a caxumba que provoca a morte do doente, mas as complicações que ela causa. “Podem evoluir para uma meningite viral, por exemplo, e provocar o óbito. Mas esses casos são raros”, disse.

Outro agravamento é a inflamação migrar para os testículos. Se o paciente tiver mais de 12 anos, há risco de causar infertilidade.

 

 

 

 

Fonte: (Viva Bem)


 

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