Um teste de DNA do tumor de mama poderia ajudar os médicos a identificar se as células cancerígenas ainda estão no sangue da paciente e determinar se um tratamento está funcionando ou não, guiando assim o processo de cura do câncer de mama.
O procedimento teria ainda o potencial de reduzir tratamentos adicionais desnecessários para a doença, segundo sugere um novo estudo, publicado no periódico científico Science Translational Medicine.
Atualmente, a mulher pode fazer quimioterapia para destruir as células cancerígenas. Se o tratamento funcionar bem, é possível que ela não precise da cirurgia. Cerca de um terço das pacientes que fazem a operação após a quimio não mostram sinais de câncer residual, o que indica que o procedimento pode não ter sido necessário.
Mas até o momento não há como dizer com certeza se existem células cancerígenas no sangue sem fazer a cirurgia, explica Muhammed Murtaza, autor do trabalho científico.
Murtaza disse que sua equipe esperava criar um teste que pudesse ser realizado antes e depois da quimioterapia para prever quais mulheres precisariam ou não de cirurgia. Foi desenvolvido então um exame personalizado que poderia detectar o DNA do tumor circulante (ctDNA) usando apenas uma amostra de sangue.
O teste usa DNA de um pedaço do tumor retirado quando o câncer de mama é diagnosticado pela primeira vez. Desde o recebimento da amostra, o tempo de resposta para criar o teste individualizado leva de três a quatro semanas.
Os cientistas aplicaram o método em 33 mulheres, com idades entre 40 e 70 anos, com câncer de mama. Seus cânceres foram diagnosticados como estágio 1 a 3, e nenhuma apresentava metástase. As participantes foram acompanhadas por vários meses desde o diagnóstico até o momento da cirurgia para remoção do tumor.
Nas mulheres que responderam bem à quimioterapia, o novo teste mostrou uma diminuição de 96% no ctDNA. Aquelas que ainda tinham evidências de câncer de mama mostraram apenas uma redução de 77%, sugerindo que o exame será útil para orientar o tratamento do câncer.
O líder da pesquisa afirma que o método poderia no futuro monitorar com precisão a resposta ao tratamento em mulheres com câncer de mama em estágio inicial e diz acreditar estar no caminho certo para prever com precisão a doença residual nessas pacientes.
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Fonte: (MSN)