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Gordofobia, não. Combater a obesidade infantil, sim.

Grande parte do sofrimento envolvido em casos de obesidade decorre do preconceito e da promoção de um ideal de corpo perfeito, que também oprime pessoas não obesas. A gordofobia está socialmente alastrada, causando humilhação, paranoia diante do espelho e até quadros depressivos. Por isso, o tratamento da obesidade infantil precisa ser inclusivo e não impor vergonha à criança. 

De acordo com o psicólogo Ivo Mortani Jr., do Instituto Movere, deve haver respeito à diversidade e uma perspectiva de saúde que não privilegie padrões estéticos. As características psicofísicas da criança precisam ser respeitadas, com uma abordagem interdisciplinar, incluindo áreas da medicina, da educação física, da nutrição e da psicologia. “O sentimento de inclusão depende da possibilidade em que cada uma dessas áreas apresente ideias de oportunidades e direitos iguais, oferecendo orientações e informações para as famílias”, diz Ivo.

Mudar hábitos alimentares e iniciar a prática de exercícios aparecem, então, como elementos de uma aprendizagem sobre bem-estar, prevenção de doenças e qualidade de vida, num amplo sentido que inclui o desenvolvimento físico e emocional dos pacientes. 

Em sua experiência clínica, Ivo percebeu como comportamentos de reclusão social e ansiedade podem ser desencadeados pelo preconceito e discriminação, o que só vem a agravar os riscos fisiológicos de patologias graves, como a diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão. O psicólogo ressalta a que o papel da família é determinante. “Os pais e responsáveis que se envolvem e se comprometem com o tratamento ultrapassam a imagem de modelos, sinalizando para estas crianças ideias de possibilidades e empoderamento”, observa.

No Instituto Movere, organização social que previne e trata a obesidade infanto-juvenil, Ivo pesquisou os aspectos psicológicos relacionados à desagregação familiar. Os estudos mostraram que metade das crianças apresentava diversos conflitos familiares que se enquadravam como desagregação, o que desencadeava uma série de transtornos de comportamento, conforme a literatura na área vem demonstrando. “Desta forma, fica evidente a importância da realização do tratamento da obesidade infantil visando toda família no processo de intervenção”, diz Ivo. 

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Fonte: (MSN)


 

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