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Exames laboratoriais nem sempre são necessários para crianças

Seu filho já fez exame de sangue, de fezes ou de urina alguma vez na vida? Os pediatras acreditam que a criança bem cuidada e que conta com o acompanhamento de um médico de confiança não precisa ir ao laboratório com frequência.

Criança deve ser avaliada frequentemente por especialista, que poderá detectar alguma alteração no crescimento ou desenvolvimento
Thinkstock/Getty Images
Criança deve ser avaliada frequentemente por especialista, que poderá detectar alguma alteração no crescimento ou desenvolvimento

A pediatra Estela Azeka, médica assistente da Unidade Clínica de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Adulto do InCor,  explica que, antes de mais nada, o fundamental é que a criança seja avaliada frequentemente por um profissional especializado em puericultura, área da pediatria responsável por acompanhar  integralmente o processo de desenvolvimento da criança e facilitar a detecção precoce de diferentes distúrbios, principalmente os relacionados ao crescimento, à nutrição e ao desenvolvimento neuropsicomotor.

“Esse profissional irá examinar o histórico familiar, vai detectar problemas e também orientar os pais desde o nascimento na parte nutricional, de imunização e prevenção de eventuais doenças e acidentes.”

No entanto, em algumas situações, os testes laboratoriais são fundamentais.

Veja em quais casos o seu filho deve fazer exames, segundo a pediatra do InCor:

Fezes

Esse exame é especialmente importante na faixa etária em que a criança já começa a pegar coisas, engatinhar, colocar a mão e brinquedos na boca. Nessa fase, ela tem maior risco de adquirir uma verminose. Outro bom momento para fazer o exame é quando o bebê começa a comer comida, principalmente crua. A recomendação é que a criança faça o parasitológico de fezes pelo menos uma vez por ano.

Urina

O exame de urina é pedido caso haja alguma suspeita clínica do pediatra, como nos casos de infecção urinária. Se o paciente tem alteração urinária, isso servirá como alerta para algum problema. Esse exame também acaba sendo um parâmetro da função metabólica tanto do rim como do coração.

Sangue

Os pedidos mais comuns são para medir colesterol e triglicérides. Para uma criança saudável, é recomendado fazer esses exames uma vez por ano, até porque é frequente na infância a ingestão de alimentos gordurosos como chocolate, biscoitos e bolos. Além disso, os médicos também pedem hemograma para identificar anemia e exame para controle da glicemia, com o objetivo de avaliar se o paciente é diabético.

Cardiológico

A partir dos quatro anos, se a criança for realizar uma atividade física, é solicitado um teste de esforço, principalmente se ela tem histórico de problemas congênitos no sistema cardiovascular ou sintomas como dor torácica e palpitação.

Oftalmológico

Se houver uma queixa específica, como dificuldade para enxergar e dor de cabeça, é interessante levar a criança para uma avaliação oftalmológica.  É bom ter atenção também durante o crescimento do bebê, se ele acompanha os objetos com o olhar ou se há suspeita de infecção congênita por toxoplasmose, rubéola ou herpes. Nessa situação,  a criança pode apresentar déficit visual.

 

 

 

 

Fonte: (IG)


 

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