Com o Carnaval chegando, o alerta para infecções sexualmente transmissíveis está alto. Nessa época do ano, é bem comum só pensar na diversão e esquecer de tomar alguns cuidados básicos.
Com a quantidade de informações duvidosas que correm por aí, fica ainda mais difícil se proteger, por isso, preparamos uma matéria que esclarece quais são os mitos e verdades sobre essas doenças e suas formas de transmissão.

Ah, você pode estar achando estranha a nova denominação: desde 2016, o termo DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) foi substituído por IST, que significa Infecções Sexualmente Transmissíveis. “A mudança se deu pois há a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir alguma infecção sem apresentar sinais ou sintomas”, conta o Dr. Ricardo Modinez, ginecologista e obstetra.
2. A camisinha protege contra todas as ISTs
MITO: o contato íntimo pele a pele, em regiões não cobertas pelo preservativo, pode transmitir algumas infecções, como o HPV.
Mas atenção: isso JAMAIS dispensa o uso da camisinha! Ela é capaz de proteger 95%, então continua sendo melhor método de evitar ISTs.
4. Beijo na boca pode transmitir ISTs
VERDADE: mucosas, feridas e outras lesões na boca com secreção podem ser transmissoras de herpes e sífilis, por exemplo. Mas isso é bem incomum, porque nossa boca não é um ambiente propício a sobrevivência desses vírus e bactérias. O risco é mínimo, mas existe.
6. É possível pegar uma IST ao fazer tatuagem ou na manicure
VERDADE: isso acontece quando os materiais utilizados, após terem entrado em contato com alguém infectado, não são higienizados corretamente. Então só utilize esses serviços de lugares de confiança!
8. Mulher grávida, portadora de alguma IST, transmite a doença para o bebê
MITO: Nem todas as doenças são transmitidas automaticamente da mãe para o filho, por isso é preciso acompanhamento médico para evitar o contágio.
10. Sexo oral não transmite IST
MITO: Se você engolir o esperma de alguém infetado pode pegar doenças como sífilis, hepatite e até mesmo HIV! E mesmo que não haja ejaculação, ferimentos na boca de quem pratica deixam a pessoa ainda mais exposta e aumentam as chances de contágio.
Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina.
Especialistas consultados: Dr. Ricardo Modinez e Dr. Claudio Basbaum, ambos ginecologistas e obstetras.
Fonte: (MSN)