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VOCÊ SABIA?

Vício em descongestionantes nasais: por que isso é um grave problema de automedicação?
Uso contínuo do descongestionante nasal pode causar efeito rebote e gerar outros problemas de saúde

Uso contínuo do descongestionante nasal pode causar efeito rebote e gerar outros problemas de saúde

O vício em descongestionante nasal é mais comum do que parece e há muitas explicações por trás. Uma das principais funções do nariz é melhorar a qualidade do ar que respiramos. Mas o que acontece quando esse órgão é afetado por uma inflamação, infecção ou questões anatômicas, como o desvio de septo? A passagem do oxigênio fica comprometida - e é aí que ocorre a congestão nasal, o popular “nariz entupido”.

O que é a congestão nasal?

Frio, baixa umidade relativa do ar e poluição são as condições ideais para a entrada de vírus, fungos e bactérias no corpo - e, quando é assim, o nariz é o primeiro órgão a reagir. É ele que filtra o ar que respiramos para evitar que as substâncias prejudiciais cheguem ao pulmão.

Isso só é possível por conta de sua estrutura formada por pequenos pelos cobertos de muco - que ajudam a umedecer todo o sistema respiratório e, assim, impedir a entrada de elementos estranhos. Além disso, as narinas são compostas por vasos sanguíneos que aquecem o ar e garantem que ele chegará na temperatura adequada aos pulmões.

Quando sofre alguma alteração, a congestão nasal aparece, causando diversos desconfortos. Uma forma de aliviar isso é utilizando descongestionantes nasais, que podem ser encontrados com facilidade nas farmácias. O problema é que o uso contínuo desse produto pode viciar e trazer outros problemas de saúde.

Quais reações no corpo a congestão nasal provoca?

O desconforto da congestão nasal é, na verdade, um mecanismo de defesa muito útil para impedir que agentes prejudiciais cheguem em outros órgãos do sistema respiratório: os vasos sanguíneos se abrem, o fluxo de sangue aumenta e as paredes laterais do nariz incham. Então, é válido lembrar que a congestão nasal não é uma doença, mas um sintoma de que nosso sistema de defesa está em atuação.

Para interromper esse quadro, é importante descobrir o que está dificultando a passagem do ar para definir o tratamento adequado - e alguns dos motivos mais comuns são crise alérgica, rinite, sinusite, gripe e resfriado.

Ao usar descongestionantes nasais, estamos lidando apenas com o sintoma, e é aí que está o maior risco: como a questão de saúde não foi resolvida, a congestão continuará ocorrendo.

Descongestionante nasal: os perigos da automedicação

Se usado com orientação médica e por até três dias, o descongestionante traz alívio imediato ao desconforto. Ele atua como um antídoto direto à reação do corpo, contraindo os vasos, diminuindo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, liberando a passagem do ar para que o processo de respiração volte ao normal.

Por sua venda livre em farmácias, pode parecer que esse medicamento não gera efeitos adversos. Mas isso não é verdade. O uso contínuo traz graves consequências ao organismo. O primeiro deles é o efeito rebote: apesar de eficiente, o alívio é passageiro.

Depois de um tempo, o nariz volta a entupir e a pessoa sente a necessidade de reaplicar o remédio, gerando a chamada “rinite medicamentosa”. Ou seja, o nariz perde a capacidade de contrair e dilatar sem o uso de descongestionantes.

Outro problema é que, por conta dos vasos sanguíneos existentes, as substâncias presentes no medicamento não ficam restritas ao nariz e podem chegar ao sistema cardiovascular por meio do sangue. Em casos mais graves, isso pode resultar em trombose, aumento da pressão arterial, coração acelerado, tonturas e dores de cabeça.

Lidando com a congestão nasal

A prevenção é o melhor caminho para evitar o desconforto do nariz entupido. Aplicar soro fisiológico todas as vezes que sentir as narinas secas ajuda a manter a hidratação da região. Além disso, aumentar o consumo de água e evitar a exposição constante ao ar condicionado (que resseca o ar) são importantes aliados.

Caso, ainda assim, os quadros de congestão nasal apareçam com frequência, é indicado procurar um otorrinolaringologista para identificar a causa e realizar o correto tratamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: (Cuidados Mil)

 


 

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