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Técnica nacional reduz ação de melanoma
Cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo, provaram que é possível reduzir a agressividade do melanoma - um dos tipos de tumor que se alastra com mais rapidez
Cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo, provaram que é possível reduzir a agressividade do melanoma - um dos tipos de tumor que se alastra com mais rapidez

Cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo, provaram que é possível reduzir a agressividade do melanoma - um dos tipos de tumor que se alastra com mais rapidez - com o uso de uma técnica de reprogramação celular que converte as células tumorais em células-tronco. Em experimentos com animais, os pesquisadores conseguiram reduzir a velocidade de crescimento do tumor e o nível de necrose, além de tornar as células tumorais menos heterogêneas - o que resultou em uma versão bem menos agressiva de melanoma. 

Segundo os autores do estudo, publicado na revista "Cell Proliferation", a descoberta é um primeiro passo para que, no futuro, a técnica possa ser utilizada como terapia complementar, permitindo que os pacientes ganhem tempo para a aplicação de outras terapias e também tornando cirurgias mais eficazes.

O estudo foi o tema da tese de doutorado defendida por Diana Câmara, sob orientação da pesquisadora Irina Kerkis, do Laboratório de Genética do Instituto Butantã. De acordo com Diana, o melanoma leva à metástase - o alastramento do tumor pelo organismo - em apenas dez meses, em média. Nesse tipo de câncer, além de uma necrose rápida dos tecidos, as células tumorais são extremamente heterogêneas, o que dificulta a ação das drogas. "Quanto mais heterogêneo um câncer, pior, pois as drogas não atingem o tumor por completo, você consegue alcançar uma certa quantidade de células e outras não."

De acordo com Irina, ainda será preciso realizar muitos estudos antes de utilizar a técnica de reprogramação em terapias complementares para o melanoma, mas a descoberta aponta um caminho promissor. "No futuro, com essas pesquisas poderemos ganhar tempo para fazer uma cirurgia, por exemplo", destaca.
 
 
Fonte: (O Estado de S. Paulo

 


 

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