Dermatite seborreica
Conforme um estudo publicado no Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, esta dermatite afeta entre 1 e 3% da população saudável. Portanto, podemos afirmar que a dermatite seborreica é uma doença inflamatória comum e recorrente.
As pessoas que sofrem dessa patologia apresentam pele oleosa, cor que varia do rosa ao vermelho, acompanhada por uma descamação amarelada da pele. O que contribui para o desenvolvimento desse distúrbio é a intervenção das glândulas sebáceas.
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Com frequência, os sintomas são caracterizados pelo aparecimento de erupções cutâneas e coceira na pele em um local específico do corpo. Também pode haver máculas eritematosas, pápulas, vesículas e bolhas localizadas.
No entanto, em particular, a dermatite seborreica apresenta-se mais como pele oleosa e amarelada, e afeta os lábios, as pálpebras e sobrancelhas, o couro cabeludo e o tórax.
O local do exantema, a idade, sexo e predisposição genética são os fatores que tornam algumas pessoas mais sensíveis do que outras a sofrer de rash cutâneo.
Podemos citar vários agentes causadores dessa patologia. Os mais comuns são infecções por microrganismos, reações a alérgenos ou produtos químicos encontrados em tecidos, produtos de limpeza e cosméticos.
A dermatite de contato ocorre devido a danos na pele causados por uma substância química. A alergia surge devido a uma reação de hipersensibilidade que ocorre 48 horas após a exposição ao alérgeno. Alguns dos produtos que causam essa vermelhidão da pele na dermatite de contato são os corticosteroides, os anti-histamínicos, os antibióticos e os cremes de proteção solar.
Por outro lado, a dermatite seborreica parece ser causada mais por fungos e predisposição genética. Podemos citar o caso da levedura Malassezia, um gênero de fungo comensal que produz metabólitos que acabam irritando a pele. Demonstrou-se também que os pacientes que sofrem de outras doenças, como o HIV, ou que receberam um transplante de órgão, são mais suscetíveis.
Uma das maneiras mais eficazes de prevenir o rash cutâneo é saber quais compostos causam alergias e, assim, evitar o contato com essas substâncias, embora exista um problema que reside na dificuldade de decifrar a nomenclatura dos componentes químicos dos rótulos.
Em primeiro lugar, os dermatologistas e alergistas devem levar em conta quais compostos são mais comuns nas alergias e quais estão mais presentes em medicamentos e produtos de higiene pessoal. Assim, seu diagnóstico será mais direto e rápido.
Por último, o tipo de exantema ocorre em função do produto, microrganismo ou agente físico que o origina. Portanto, o tratamento recomendado também dependerá, principalmente, do agente causador.
Fonte: (Melhor com Saúde)